Richard
Yu, chefe executivo da divisão de consumo da Huawei, tem reiterado que é
"muito provável" que a empresa avance com o seu próprio sistema
operativo.
A empresa não comentou, no entanto, quais serão as vantagens e desvantagens do seu sistema em relação ao Android.
O
sistema operativo desenvolvido pela norte-americana Google é atualmente
usado nos dispositivos da Huawei, mas a decisão do Governo
norte-americano de cortar o fornecimento levou a empresa a anunciar o
seu próprio sistema.
O fim das transações
comerciais entre a Alphabet (empresa-mãe da Google) e outras empresas
norte-americanas com a Huawei deve ter um grande impacto no mercado
europeu, incluindo em Portugal, onde a firma chinesa é líder no mercado
dos ‘smartphones'.
Seis fabricantes de componentes eletrônicos americanos anunciaram já que romperam as suas relações comerciais com a Huawei.
As
fabricantes norte-americanas de processadores Intel, Qualcomm, Xilinx e
Broadcom, a alemã Infineon Technologies e as fabricantes de chips de
memória Micron Technology e Western Digital deixarão de fornecer à
Huawei, por exigência do Governo norte-americano.
O
Governo dos EUA decretou que a Huawei tem três meses para se adaptar
até ficar impedida de utilizar tecnologia norte-americana, depois de ter
sido colocada numa lista negra de empresas suspeitas de fazerem
espionagem para o Governo chinês.
Washington
acusa a empresa de utilizar os seus equipamentos, em particular de
tecnologia de comunicações quinta geração (5G), para aceder a informação
confidencial de outros países, em colabora com os serviços de
inteligência chineses.
Sem comentários
DEIXA SEU COMENTÁRIO OU SUGESTÃO AQUI