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Universidades lusófonas discutem impacto da ciência e da cultura

Reitores de 130 Universidades e institutos superiores dos oito países membros da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) reúnem-se a partir de hoje, em Lisboa, Portugal, no vigésimo nono encontro da agremiação, para a análise de temas científicos e culturais.





Reitor Orlando da Mata preside a AULP até 2020 Fotografia: Edições Novembro?
Sob o lema “Arte e Cultura na identidade dos povos”, o evento, a decorrer até dia 5 no Instituto Politécnico de Lisboa, é orientado pelo reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo (UMN), do Lubango, Huíla, Orlando da Mata, que preside a AULP desde 2017, eleito durante o 27º encontro realizado em Campinas, Brasil, para um mandato de três anos, até 2020.
Co-organizado pelo Politécnico de Lisboa, serão realizadas sessões paralelas de debates e momentos culturais para amostra do potencial das universidades membros da AULP, que contam já com 120 comunicações inscritas, segundo dados da agremiação a que o Jornal de Angola teve acesso.
Do programa do encontro fazem parte sessões paralelas e momentos culturais que mostram aos participantes o potencial das Escolas Artísticas de Música, Dança, Teatro e Cinema.
Durante o evento, será entregue o prémio Fernão Mendes Pinto, avaliado em oito mil euros, que distingue uma dissertação de mestrado ou doutoramento que contribua para a aproximação das comunidades de língua portuguesa.

Visão do reitor angolano
A mobilidade de estudantes a nível dos países membros da AULP é, no entender de Orlando da Mata, o primeiro programa de mobilidade académica que abrange o intercâmbio de alunos de instituições dos países de língua oficial portuguesa e Macau (RAEM, China).
O programa de mobilidade já funciona com a participação de 66 instituições de ensino superior dos oito países de língua portuguesa e uma região, Macau (RAEM, China) que mostraram interesse em fazer parte.
Os estudantes podem escolher um dos mais de 344 projectos disponíveis, promovidos por oito instituições de Angola, 19 do Brasil, duas de Cabo Verde, uma da Guiné-Bissau, duas de Macau, oito de Moçambique, 24 de Portugal, uma de São Tomé e Príncipe e uma de Timor-Leste.





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UAN a pioneira
Após ter sido eleito, a 6 de Janeiro de 2002, reitor da Universidade Agostinho Neto (UAN), na altura única universidade pública, João Teta assumiu os destinos da AULP, durante o 12º encontro realizado, em Maio do mesmo ano, em Luanda, convertendo-se no primeiro angolano a conduzir os destinos da prestigiada organização.
João Teta disse ao Jornal de Angola que a adesão da Universidade Agostinho Neto à AULP e a consequente assunção da presidência da organização permitiram que a UAN melhorasse o seu desempenho, graças a acordos de cooperação com instituições membros.
Em seu entender, um dos ganhos obtidos pela UAN foi a institucionalização, pela primeira vez em Angola, de cursos de mestrado.

Monstro adormecido
O académico João Teta, que esteve à frente da AULP de 2005 a 2008, considerou a agremiação como “monstro adormecido”, devido à falta de apoio “coordenado e multiforme a nível dos países membros na materialização efectiva do Espaço de Ensino Superior”.

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