Mota-Engil reporta ligeiro aumento da carteira em Angola
Construtoras portuguesas declaram recuo nos lucros.
As “holdings” de duas das principais companhias de construção portuguesas com operações em Angola apresentaram ontem e na quarta-feira os resultados do primeiro semestre, com a Mota-Engil a reportar um recuo nos lucros de 42 por cento, para oito milhões de euros, e a Teixeira Duarte uma redução de 29,3 por cento, para 12,3 milhões.
Mota-Engil reporta ligeiro aumento da carteira em Angola
Fotografia: EDIÇÕES NOVEMBRO
No primeiro semestre, a dívida líquida da Mota-Engil atingiu os 1 067 milhões de euros, mais 112 milhões de euros frente a 31 de Dezembro de 2018, de acordo com os dados comunicados ontem pela empresa e divulgados pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM, regulador português do mercado de capitais), citada pela Lusa.
A Mota-Engil justifica o aumento da dívida líquida “pelo elevado nível de investimento executado e pela própria sazonalidade típica do negócio”. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou, no primeiro semestre, dez por cento frente ao período homólogo, para 194 milhões de euros.
De acordo com os resultados comunicados pela empresa, houve um aumento do volume de negócios em 7,5 por cento frente ao período homólogo, atingindo os 1 344 milhões de euros, justificado pela “forte actividade em África”.
“O volume de negócios em África subiu 25 por cento face ao primeiro semestre de 2018, tendo Moçambique evidenciado um forte crescimento a par dos novos mercados do oeste e do este” refere a empresa, destacando que “Angola evidenciou um crescimento razoável no primeiro semestre de 2019”.
A Teixeira Duarte declarou em nota enviada quarta-feira à CMVM que o resultado líquido foi influenciado “negativamente, pelo facto do impacto da posição monetária líquida decorrente da aplicação da IAS 29 (normas contabilísticas) às empresas de Angola e da Venezuela” ter sido de 4,8 milhões de euros em Junho de 2019, enquanto em 2018 se tinha fixado em 19,7 milhões de euros.
Além disso, a Teixeira Duarte deu conta de um ligeiro decréscimo nos proveitos operacionais, de 1,00 por cento, para 489,8 milhões de euros.
Por sua vez, a dívida fi-nanceira líquida registou um aumento de 88 milhões de euros desde o final de 2018, tendo-se fixado em 776,9 milhões de euros. O EBITDA caiu 14,6 por cento face ao período homólogo, para 77,8 milhões de euros.
Os resultados financeiros melhoraram em 5,7 por cento, atingindo os 35,4 mi-lhões de euros negativos nos primeiros seis meses do ano, revelou a construtora, adiantando que a autonomia financeira da empresa passou de 21,7 por cento, em 31 de Dezembro de 2018, para 19,3 em 30 de Junho de 2019.
A Teixeira Duarte salientou ainda que em Portugal os proveitos registaram “um decréscimo de 8,8 por cento, enquanto nos mercados externos se registou um aumento global de 2,4 por cento face aos primeiros seis meses de 2018”.
As “holdings” de duas das principais companhias de construção portuguesas com operações em Angola apresentaram ontem e na quarta-feira os resultados do primeiro semestre, com a Mota-Engil a reportar um recuo nos lucros de 42 por cento, para oito milhões de euros, e a Teixeira Duarte uma redução de 29,3 por cento, para 12,3 milhões.
Mota-Engil reporta ligeiro aumento da carteira em Angola
Fotografia: EDIÇÕES NOVEMBRO
No primeiro semestre, a dívida líquida da Mota-Engil atingiu os 1 067 milhões de euros, mais 112 milhões de euros frente a 31 de Dezembro de 2018, de acordo com os dados comunicados ontem pela empresa e divulgados pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM, regulador português do mercado de capitais), citada pela Lusa.
A Mota-Engil justifica o aumento da dívida líquida “pelo elevado nível de investimento executado e pela própria sazonalidade típica do negócio”. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou, no primeiro semestre, dez por cento frente ao período homólogo, para 194 milhões de euros.
De acordo com os resultados comunicados pela empresa, houve um aumento do volume de negócios em 7,5 por cento frente ao período homólogo, atingindo os 1 344 milhões de euros, justificado pela “forte actividade em África”.
“O volume de negócios em África subiu 25 por cento face ao primeiro semestre de 2018, tendo Moçambique evidenciado um forte crescimento a par dos novos mercados do oeste e do este” refere a empresa, destacando que “Angola evidenciou um crescimento razoável no primeiro semestre de 2019”.
A Teixeira Duarte declarou em nota enviada quarta-feira à CMVM que o resultado líquido foi influenciado “negativamente, pelo facto do impacto da posição monetária líquida decorrente da aplicação da IAS 29 (normas contabilísticas) às empresas de Angola e da Venezuela” ter sido de 4,8 milhões de euros em Junho de 2019, enquanto em 2018 se tinha fixado em 19,7 milhões de euros.
Além disso, a Teixeira Duarte deu conta de um ligeiro decréscimo nos proveitos operacionais, de 1,00 por cento, para 489,8 milhões de euros.
Por sua vez, a dívida fi-nanceira líquida registou um aumento de 88 milhões de euros desde o final de 2018, tendo-se fixado em 776,9 milhões de euros. O EBITDA caiu 14,6 por cento face ao período homólogo, para 77,8 milhões de euros.
Os resultados financeiros melhoraram em 5,7 por cento, atingindo os 35,4 mi-lhões de euros negativos nos primeiros seis meses do ano, revelou a construtora, adiantando que a autonomia financeira da empresa passou de 21,7 por cento, em 31 de Dezembro de 2018, para 19,3 em 30 de Junho de 2019.
A Teixeira Duarte salientou ainda que em Portugal os proveitos registaram “um decréscimo de 8,8 por cento, enquanto nos mercados externos se registou um aumento global de 2,4 por cento face aos primeiros seis meses de 2018”.
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