Horizonte Njinga Mband“A Ponte do Inferno ao Demónio”
Horizonte Njinga Mbande exibe drama “A Ponte do Inferno ao Demónio”
“A Ponte do Inferno ao Demónio”, uma crítica social a determinados comportamentos da juventude, é uma peça teatral que a companhia de artes Horizonte Njinga Mbande exibe desde quinta-feira, com uma única sessão, às 20h:30, e duas sessões no sábado e domingo, às 19h:45 e 21h30.
A peça é uma metáfora sobre as várias incertezas do destino, baseada na história de Catarina, que se sentia oprimida na casa dos pais porque sentia que os mesmos impunham muitas regras no lar. A mesma saiu da casa dos pais e passou a viver na casa do namorado, que no princípio era uma pessoa amável, porém, com o passar dos meses, tornou-se um ser agressivo que a maltratava e desvalorizava-a.
Baseada numa história real, “A Ponte do Inferno ao Demónio” é um alerta à sociedade para o perigo da ânsia pela conquista de bens materiais e as consequências deste fenómeno para as futuras gerações.
“Queremos levar as pessoas à reflexão sobre variados temas que acontecem no nosso dia-a-dia. Queremos propor às moças para que aprendam a fazer as coisas de acordo as regras de casa dos pais, a respeitarem os seus progenitores, principalmente os pais que são “os cabeças” da casa. Vamos também fazer uma chamada de atenção aos homens para que respeitem mais as mulheres, pois a violência contra a mulher é crime. Não vamos somente falar sobre a violência física, mas da violência verbal e da psicológica, pois uma mulher que se sente desvalorizada, está sujeita a cometer suicídio ou se tornar uma péssima mãe. Infelizmente, esta é uma realidade bem presente na nossa sociedade”, informou Damião Kuvula, quando falava ao Platinaline sobre a mensagem que o grupo transmite ao público luandense com esta peça teatral.
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