Chefe de Estado maliano convidado para Bienal da Paz
O Executivo angolano convidou o Presidente do Mali, Ibrahim Boubakar Keyta, a participar na I edição da Bienal de Luanda - Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz, que acontece em Setembro, em Luanda.
Fotografia: Agostinho Narciso | Edições Novembro
O Vice-Presidente da República reconheceu que a relação entre os dois países precisa ser desenvolvida e intensificada.
Bornito de Sousa, que já regressou ao país, destacou o contributo do Mali na busca da paz em Angola.
Condições criadas
A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, anunciou, ontem, que estão criadas as condições para a realização da bienal.
Carolina Cerqueira falava no lançamento oficial da bienal, realizado no Museu Nacional de História Natural, em Luanda.
Dada a importância do evento, o Presidente da República, João Gonçalves Lourenço, criou, por Despacho Presidencial, a Comissão Interministerial encarregue de preparar as condições técnicas e materiais da Bienal de Luanda da Cultura da Paz, coordenada pela ministra da Cultura e integra os ministérios do Interior, Relações Exteriores, Finanças, Administração do Território e Reforma do Estado.
A comissão integra, ainda, os ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, Turismo, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Comunicação Social, director do Gabinete de Quadros da Presidência da República e governos provinciais.
“Este importante evento para a África resulta de um compromisso assumido pelo Presidente da República, na sequência da visita oficial à França, em Maio de 2018, naquela que foi a primeira de um Chefe de Estado angolano à sede da UNESCO, sediada em Paris”, reforçou.
Carolina Cerqueira garantiu que o Executivo está firmemente empenhado na implementação da “Carta do Renascimento Africano” e que este evento poderá promover a imagem de África como continente berço da humanidade e a sua produção para a paz mundial, amizade e fraternidade entre os povos das mais diferentes latitudes.
Convidado ao acto, o director-geral adjunto da UNESCO para a África e Relações Exteriores, Edouard Firmin Matoko, referiu que o lançamento oficial deste evento coincide com a celebração dos “30 anos do conceito de Cultura de Paz”, formulado pela primeira vez em Yamoussoukro, na Costa do Marfim, no âmbito do congresso internacional sobre “A Paz nas Mentes dos Homens”, de 26 de Junho a 1 de Julho de 1989.
A ministra da Cultura, Maria da Piedade, sublinhou que a bienal será uma festa na qual os jovens do continente e da diáspora estarão unidos, dado que “assenta a sua filosofia na cultura da paz e na aproximação dos povos pela cultura”.
JA: JORNAL DE ANGOLA
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